Silent Hill 2 - Review



Game: Silent Hill 2
Produtora: Konami
Ano: 2001
Gênero: Survival Horror
Classificação: 17 +
Plataforma: Playstation 2, Xbox, PC
Jogadores: 1



Dois anos depois do clássico lançado no Playstation, a Konami trouxe mais um título de uma das franquias mais importantes no mundo dos games. Desta vez com uma história totalmente nova, trazendo um novo elenco de personagens, novos inimigos bizarros e lugares da cidade não visitados no pesadelo anterior.


Até hoje muitos fãs consideram Silent Hill 2 como o mais profundo, surreal e poético game da série, que trás um enredo descomunal, cheio de mensagens subliminares e detalhes minuciosos, que apenas os jogadores mais observadores irão perceber.

Desta vez você guiará James Sunderland, um balconista/atendente que perdeu sua esposa Mary Shepherd há alguns anos. Desde então se tornou um homem bastante melancólico e solitário. Até que um dia ele recebe uma carta, aparentemente de sua esposa dizendo que o está esperando em Silent Hill, num “lugar especial”. Ele parte então em sua busca intrigado com a carta misteriosa.


Lá ele encontrará além de pessoas um tanto estranhas e perturbadas como Angela Orosco, por exemplo, criaturas bizarras que surgem em meio à neblina que cobre as ruas.

Mas ele ainda não tem idéia de que não só ele, como também os outros poucos “humanos” que ele encontra, quando não são ilusões, são pessoas de passado obscurecido que foram “convidadas” até a cidade para pagar pelos seus pecados. Mas qual seria o pecado de James? Cabe a você descobrir, talvez James não corresponda ao estereótipo de herói que outras histórias podem trazer.










O rádio e a lanterna estão de volta, e novamente são fundamentais na sua desventura pela cidade. O perigo vem de onde menos se espera, afinal você está aparentemente sozinho cercado somente por neblina ou escuridão. O mapa também é de fundamental importância, e necessitará ser consultado várias vezes, até por quem já conhece o enredo.

Ruídos, passos, gritos, sussurros, barulhos estrondosos poderão repentinamente ser ouvidos em meio ao silêncio das ruas e dos corredores dos locais visitados por James. O que faz você (além de se assustar) questionar se está realmente sozinho.


Silent Hill trás a teoria dos universos paralelos. No game você visitará a “realidade” enevoada e a dos pesadelos, onde o ambiente fica mais bizarro, escuro e com mais criaturas para lhe amedrontar. Esta realidade é particular de cada individuo, por isso é raro ver outra pessoa quando se está nela.










A jogabilidade continua um pouco dura, mas que cumpre bem o seu papel, já que você pode se movimentar enquanto ataca ou atira, além de realizar movimentos laterais e até uma defesa. Existe gama suficiente de armas, que vai desde um pedaço de madeira a um rifle bem poderoso, porém lento e com baixa capacidade de munição. James, assim como Harry, irá cansar após correr por longos períodos.

O famoso Pyramid Head é um inimigo originário do Silent Hill 2, e além de ser um dos bosses do game, tem um papel especifico na história. Outros bosses perturbadores e interessantes poderão ser vistos ao longo do jogo. As criaturas no geral têm um significado e uma razão de serem do jeito que são, que vai de acordo com o psicológico dos personagens.


Não podemos esquecer-nos dos enigmas muito bem elaborados e cheios de mistério e quebra-cabeças, e que desta vez apresentam três níveis de dificuldade, os quais ficam a critério do jogador. O nível de ação pode ser escolhido separadamente.

Este também é o game que apresenta mais finais alternativos na franquia, são 5 no total, porém tem poucos extras se for comparar com os outros jogos. No entanto a versão especial (“director’s cut” no PS2 ou “restless dreams” no Xbox) trás além de um sexto final, um modo alternativo em que você joga com a personagem Maria, visitando novos cenários e explicando um pouco de sua história.


Os gráficos não são espetaculares, e apesar dos detalhes nos personagens, as cutscenes não aproveitam bem suas câmeras para enfatizá-los, a Konami preferiu utilizar o CG para isso. No entanto os cenários e a iluminação são bem elaborados. O som está espetacular com ótimas músicas desenvolvidas pelo mestre Akira Yamaoka, nem há necessidade de falar.

Sem dúvidas é um game obrigatório para os amantes do horror, assim como toda a franquia Silent Hill!

Prós: Enredo espetacular; cenários amplos; clássico do horror.

Contras: Poucos extras.

Gráficos: 7.5
Som: 9.5
Jogabilidade: 7.5
Diversão: 9.5

1 Response to "Silent Hill 2 - Review"

  1. Anônimo says:

    Mano o jogo é de 2001!Para a epoca os gráficos eram TOP de linha!Fora isso o Review ficou muito bom.

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