American McGee's Alice - Review


Game: American McGee’s Alice
Produtora: Eletronic Arts
Ano: 2000
Gênero: Aventura
Classificação: 17 +
Plataformas: PC, Macintosh, Playstation 3, Xbox 360
Jogadores: 1




O “País das Maravilhas” nunca esteve tão tenebroso.

O Designer-chefe American McGee, também responsável na produção de jogos como Quake e Doom, trouxe uma aventura baseada no conto infantil, com leves toques de ação semelhantes a um jogo de tiro, mas ambientado em um universo fantasiosamente distorcido.










Não que Alice vá usar metralhadoras ou granadas para destroçar seus inimigos, mas sim armas mágicas que teriam uma utilidade equivalente em combate. A exemplo de brinquedos disfarçados de bombas, dados que invocam demônios, cartas teleguiadas, dentre outros.


Esta Alice não tem um semblante inocente e cabelos loiros bem penteados, ela está com um visual mais gótico e rebelde. Bem como uma atitude mais fria e sarcástica. Os gráficos são ótimos para a época, com cenários bem clean e texturas agradáveis apesar de alguns leves bugs.

Alice é órfã, seus pais morreram em um incêndio quando ela ainda era muito pequena. Após a tentativa de cometer suicídio cortando os pulsos, se tornou catatônica e fica então internada no Asilo Rutledge. Anos mais tarde, o Coelho Branco convoca Alice a fazer uma alteração radical no País das Maravilhas, sob o domínio da despótica Rainha de Copas.










Os ambientes de Wonderland serão bastante influenciados pela mente traumatizada de Alice, dividido em nove províncias, existem locais como Aldeia dos Castigados, o Vale de Lágrimas, a Gruta do Oráculo, o Palácio Real, o Lar do Jabberwocky, o Labirinto Majestoso e até mesmo uma versão distorcida do Asilo de Rutledge. Haverão referências tanto a Alice no “País das Maravilhas” quanto a “Através do Espelho”, mas claro, reformulado pela excentricidade de McGee.



A jogabilidade é um pouco dura e os comandos nem sempre respondem bem, sem falar que você não pode contar com o conforto e auxilio de um joystick na versão de PC. Mas com um pouco de treino se pega o jeito. Na tela existem duas barras principais: A vermelha conta o HP e a azul o poder mágico.


Felizmente é possível salvar em qualquer lugar com um simples aperto de botão, não necessitando voltar horas de jogo ao ser vencido pelos perigos de Wonderland. O sangue e a violência são perceptíveis no game.

Além das armas adquiridas ao longo do jogo, você também contará com Power Ups escondidos pelos cenários que trazem algum beneficio temporário nos combates e transformam Alice fisicamente. Um deles é o Rage Box, que aumenta a força e conserva o poder de magia; há também o Grasshopper Tea, que aumenta a velocidade e a agilidade, o Darkened Looking Glass, que faz Alice ficar invisível; e o Deadtime Watch, que paralisa o tempo e tudo que há no seu alcance.


Apesar dos ambientes serem interessantes e até vastos a exploração, não existe muito que se explorar neles, visto que há poucos itens para se coletar além dos básicos para recuperação de energia e magia e os mais raros Power Ups. Nada pode ser guardado para uso posterior além das armas.

A trilha sonora é bem desenvolvida e competente, às vezes favorecendo um clima sombrio e frio, outras vezes tocando uma espécie de canção de ninar obscurecida. Sem dúvidas as músicas merecem atenção e destaque neste game!










O game é relativamente longo e apresenta até quatro níveis de dificuldade. Eu particularmente ainda não me arrisquei nos níveis “normal” acima, pois já achei o nível “easy” um tanto desafiador, então considero que o jogo tem uma dificuldade bem acentuada.

Prós: Gráficos e músicas bem trabalhados; Um ótimo jogo que aborda o universo Wonderland.

Contras: Jogabilidade dura; Pouco a se explorar nos cenários.

Gráficos: 9.0
Som: 9.5
Jogabilidade: 7.0
Diversão: 7.5

2 Response to "American McGee's Alice - Review"

  1. Cá. B says:

    nao existe maneira nenhuma de converter pra play2?

    Nunca ouvi falar de uma maneira q se converta um jogo de PC para o PS2. rs
    Infelizmente acho q é impossivel. =/

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