Fatal Frame II: Crimson Butterfly - Review


Game: Fatal Frame II: Crimson Butterfly
Produtora: Tecmo
Ano: 2003
Gênero: Survival Horror
Classificação: 17 +
Plataformas: Playstation 2, Xbox
Jogadores: 1





A franquia Fatal Frame surgiu em uma época que o gênero Survival Horror estava em alta, e para ganhar lugar em meio a seus concorrentes, era necessário apresentar certo grau de originalidade e impacto. A série não fez feio, e, de acordo com a crítica e fãs, alcançou seu ápice no segundo capitulo, sendo um game obrigatório para os apreciadores do gênero e demais curiosos!


A idéia de trazer fantasmas ao mundo dos games, com boas doses do terror oriental ainda não havia sido utilizado por nenhuma empresa do ramo, pelo menos não com tamanho brilhantismo e talento.

Sussurros, passos, aparições nos corredores de antigas casas abandonadas em meio à floresta, um vilarejo completamente desolado... ou ao menos aparentemente. Este é o cenário de Fatal Frame II, onde você será guiado pelas irmãs gêmeas Mayu e Mio Amakura protagonistas deste pesadelo.










Elas estão passeando tranquilamente num bosque onde costumavam brincar quando criança, mas de repente Mio perde sua irmã de vista e após uma breve busca, a vê sendo guiada por uma borboleta vermelha para o fundo da floresta. Seguindo-a ela começa a enxergar o corpo de Mayu ser tomado por uma mulher de branco e de repente se vê perdida nas montanhas tomadas pelas trevas.

Ela chega a um antigo vilarejo perdido, o All God’s Village, onde estranhos rituais e cerimônias macabras eram realizadas, e uma maldição condenou a alma de seus habitantes a “viver” o mesmo pesadelo continuamente por toda a eternidade.


Um dos grandes destaques de Fatal Frame vai para suas cutscenes, muito bem elaboradas de forma cinematográfica e que garantem “bons” momentos de sustos e horror. A fragilidade demonstrada pelas gêmeas, bem como o cuidado com que elas se tratam, passam uma sensação de insegurança muito importante no Survival Horror.

Como já relatado os inimigos aqui serão os fantasmas, e obviamente armas convencionais não surtiriam efeito neles. Então, o que usar para se proteger? Uma câmera fotográfica! Mais especificamente a Camera Obscura, que é conhecida pelo seu poder de exorcizar espíritos e absorvê-los dentro do filme. Os filmes são obtidos pelos cenários, com diferentes potências.










Existem diversos estilos de fotografias que causam diferentes danos nos fantasmas, como o exemplo do zero shot, que é quando o circulo de kanjis na lente fica completamente vermelho e preenchido, dando um pequeno zoom, esta é a hora mais apropriada de tirar a foto causando grandes danos ao fantasma, para tal deve-se manter o fantasma no centro do círculo de kanjis. Há outros tipos e nomenclaturas como o core shot, special shot, close shot, double/triple shot, just kill e double/triple kill.



Existem também lentes que oferecem diferentes efeitos, como o slow, que deixa o fantasma mais lento, o stun que o paralisa por um curto período, o see que torna o fantasma mais visível, o track que faz a câmera seguir o fantasma automaticamente, o stop que paralisa por mais tempo, o blast que aumenta o dano da foto, e o zero que é ainda mais forte que o blast. Além das lentes existem também os acessórios como o instant e o alarm que indicam o momento exato de tirar a foto mais poderosa chamada fatal frame.

Com as fotografias você obtém pontos para melhorar os atributos da câmera. Unindo as características de forma estratégica você pode vencer inimigos sem grandes problemas!


E por falar em inimigos, existem muitos tipos, caracterizados em alguns casos por suas mortes. Você verá o fantasma de uma mulher afogada no rio, ou alguém que quebrou o pescoço, ou que morreu de uma queda, além de crianças presas em armários por exemplo. A variedade de sustos é garantida. Existem também os fantasmas amigáveis, mas que não deixam de assustar claro.



Na questão de enigmas o game não apresenta nada muito espetacular ou complexo, é possível desenrolar a trama basicamente pela investigação e exploração, e até os próprios fantasmas indicam caminhos ou objetos. Às vezes sendo necessário fotografar algo para revelar segredos e lugares.

Mio não é muito ágil, mas os fantasmas também não, ou pelo menos a maioria deles. A câmera fixa às vezes atrapalha a visão em terceira pessoa, mas isso é resolvido ao usar a visão em primeira pessoa da Camera Obscura. No geral a jogabilidade é tolerável, principalmente pelas características da Camera Obscura.









O silêncio geralmente predomina, sobrando espaço para os barulhos fantasmagóricos. Músicas serão mais (ou somente) freqüentes nas cutscenes, com destaque para o belíssimo tema final com vocal de Tsukiko AmanoChou”.

Além de tudo, o game possui dois finais, e diversos extras, como roupas e mini-games! Um remake para Nintendo Wii já está sendo desenvolvido.

Prós: A originalidade da Camera Obscura; Boa ambientação; Ótimas cutscenes.

Contras: Falta de enigmas interessantes; A câmera em terceira pessoas algumas vezes atrapalha.

Gráficos: 8.5
Som: 9.0
Jogabilidade: 8.5
Diversão: 9.0

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