Parasite Eve - Review
Game: Parasite Eve
Produtora: SquareSoft
Ano: 1998
Gênero: RPG, Survival Horror
Classificação: 17 +
Plataforma: Playstation
Jogadores: 1
Não é de hoje que a SquareSoft (atual Square Enix), nos encanta com suas produções pra lá de caprichadas. Em 1998 não foi diferente... Numa época em que os Survival Horrors estavam começando a se desenvolver, com o grande impacto de Resident Evil, a Square então resolve investir em algo diferente. Com seu apelo e preferência por títulos de RPG, ela une elementos do Survival Horror com o RPG num só game!
O enredo geral é baseado numa obra literária nipônica de mesmo nome, como uma espécie de continuação da mesma, e sobre a qual ainda não fiz pesquisas profundas.
O enredo geral é baseado numa obra literária nipônica de mesmo nome, como uma espécie de continuação da mesma, e sobre a qual ainda não fiz pesquisas profundas.
No game você assume o papel de Aya Brea uma policial de Nova York, que possui poderes até então desconhecidos por ela, mas que tem ligações com o seu passado. E numa noite fria de Natal, durante uma peça teatral, ocorre um desastre diante de seus olhos: Todos da platéia entram numa espécie de combustão espontânea, com exceção dela e da atriz principal da peça que se mantém no palco como se tudo aquilo fizesse parte de seu “espetáculo”. Com o desenrolar da trama, Aya descobre que ela é a única imune a tal combustão, e essa atriz que se intitula “Eve”, é uma espécie de ser primitivo capaz de dominar as células de outros seres-vivos e possui uma ligação direta com a origem da vida na terra!
Spoilers a parte, vamos aos aspectos da jogabilidade do game... Como já dito, ele tem elementos RPG. Pois é, no jogo há batalhas, níveis, magias, e customização de armas e equipamentos. Na tela de batalha existem três contadores principais: A barra de AT (Action Time) que ao se encher lhe dá a chance de atacar ou realizar uma ação na batalha, (trata-se de um RPG de turnos). O HP, que são os pontos de vida e a barra de PE (Parasite Energy), que é gasta ao se usar magias e recuperada com o tempo. É possível se movimentar livremente dentro do campo de batalha, e a idéia é você esquivar dos ataques inimigos para depois realizar o seu. Ao se atacar surge uma "rede" que marca o alcance (range) do seu tiro e o inimigo deve estar dentro dessa area para que o tiro o atinja.
Aya pode ser equipada com diversos coletes e armas, entre elas: pistolas, rifles, metralhadoras, lança-granadas, shotguns, e outras. Através dos BPs (Battle Points) você pode aumentar os atributos tanto dos coletes, quanto das armas, e com as Tools é possível tirar os atributos de um equipamento para colocar em outro. E assim montar seu colete/arma “supremo”, da maneira que achar mais conveniente.
Dentre as magias, pode-se citar como exemplo o Heal que cura uma parcela do seu HP, o Scan que examina os atributos e franquezas do inimigo, o Haste que aumenta a velocidade de seus movimentos e ações e o poderoso Energy Shot que gasta toda sua PE para realizar um tiro de grande estrago.
Existem também os Status negativos, como Poison, Paralysis, Confusion e outros, que necessitam item ou magia específicos para serem curados.
O inimigos são vastos, e consistem em animais com as células dominadas pela influência de Eve, portanto estão com uma espécie de forma mutante e asquerosa, podendo até lançar ataques de fogo, elétricos, venenosos, e vários outros. Mas cada um possui uma fraqueza ou manha de se derrotar, os bosses principalmente.
Existem também os Status negativos, como Poison, Paralysis, Confusion e outros, que necessitam item ou magia específicos para serem curados.
O inimigos são vastos, e consistem em animais com as células dominadas pela influência de Eve, portanto estão com uma espécie de forma mutante e asquerosa, podendo até lançar ataques de fogo, elétricos, venenosos, e vários outros. Mas cada um possui uma fraqueza ou manha de se derrotar, os bosses principalmente.
A história do game se passa ao longo de seis dias, portanto prepare-se para bastante conversa, meio ao estilo do desenrolar de um filme mesmo, porém os personagens não têm voz, é tudo na base das legendas. E você visita vários lugares de Nova York, como o Central Park, Carnegie Hall, ChinaTown, e até uma épica batalha próxima a estátua da liberdade! Os locais são acessados através de uma tela que mostra a cidade.
Um enorme destaque do o jogo é a sua fabulosa trilha sonora, desenvolvida por Yoko Shimomura, possui músicas sem dúvidas marcantes e gostosas de ouvir. Apenas pelo magnífico tema de abertura dá pra se ter uma noção.
Na questão gráficos, ele não é tão espetacular assim, são aceitáveis... Mas os cenários no geral são bem desenvolvidos, apesar de lhe deixarem um pouco confuso ao se explorar e se batalhar às vezes. As cenas em CG estão lindas, como já é costume da Square.
Prós: O mix de RPG com Survival Horror pouquíssimo explorado pelas produtoras de games.
Contras: Muita conversa que pode frustrar os menos pacientes.
Gráficos: 7.0
Som: 10
Jogabilidade: 8.0
Diversão: 8.5
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